Transações via Pix caem 10,9% devido à desinformação e incertezas no início de 2025.
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, registrou a maior queda no número de transações desde o seu lançamento, com uma redução de 10,9% entre os dias 4 e 10 de janeiro de 2025, totalizando 1,25 bilhão de operações. Essa queda reflete a crescente onda de fake news e desinformação que circulou nas redes sociais, gerando incertezas entre os usuários sobre a segurança e os custos do sistema.
Especialistas acreditam que a disseminação de boatos sobre mudanças nas taxas de uso e supostos riscos de fraudes impactaram negativamente a confiança dos consumidores. A situação foi exacerbada por informações equivocadas sobre supostos custos adicionais para pessoas físicas, que, na realidade, não foram implementados.
De acordo com dados do Banco Central, o número de transações do Pix havia mostrado crescimento constante desde sua implementação, com aumento de adesão de comerciantes e pessoas físicas ao longo dos últimos anos. No entanto, a recente onda de fake news, que afetou o início de 2025, interrompeu essa tendência de crescimento.
O Banco Central e outras instituições financeiras estão trabalhando para esclarecer os usuários sobre os benefícios e a segurança do Pix, além de reforçar campanhas educativas para combater a desinformação. A expectativa é que, com a correção das falsas informações e uma nova conscientização, o número de transações volte a crescer nas próximas semanas.