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OS DESAFIOS DA SAUDE 4.0 NA REDUÇÃO DE CUSTOS

Após vários treinamentos e análises de muitos relatórios e indicadores pode-se chegar à conclusão de que a gestão compartilhada de custos é o modelo de gestão do futuro para as unidades de negócios que querem se manterem saudáveis econômico-financeiro.

Partindo da primícia de que os recursos são finitos e os custos infinitos, é preciso capacitar gestores e emponderá-los cada vez mais de seus números e recursos para a melhor e mais estratégica gestão deles, trazendo para eles a ótica de que cada centro de custos se trata de uma unidade de negócio que recebe o custo total de determinado serviço e depois o redistribui por critérios de rateio e direcionadores de custos.

Na análise e apuração de custos fala-se muito no custo do procedimento e custo do paciente, o suprassumo da análise e gestão dos custos seria saber quanto custou um procedimento, quanto custou a jornada do paciente, é verdade que são poucos os profissionais e poucas as unidades de negócio que conseguem mensurar esse tipo de custo, que conseguem dizer o quanto custa o procedimento ou paciente. Mas a saúde 4.0 exige muito mais, ela vem com uma pergunta futurística, sabemos quanto custou determinado serviço ou paciente, mas a grande pergunta é “quanto deveria custar”.

E a resposta para essa pergunta vem de uma série de desafios que ainda não conseguimos equacionar corretamente, o primeiro e na minha opinião o maior desafio dessa pergunta seria reduzir custos e desperdícios e esse desafio é no mundo todo e não somente no Brasil “Estima-se que o custo das ineficiências da saúde brasileira alcance cerca de US$ 18 bilhões a cada ano. Isso nos coloca na 51ª posição, entre 56 países, no índice Bloomberg, que monitora custos médicos e valor em economias que atendem a um requisito de tempo de vida mínimo e de PIB. O índice foi divulgado em 2018 (Lottembeg et al, 2019).”

Outro grande desafio para a redução de custos é a melhor coordenação entre os níveis assistenciais, pois pela própria natureza do serviço o hospital por si só já é um ambiente muito caro, pois ali temos 80% dos custos sendo fixos, ou seja, os custos já estão formados, oque deixa a gestão ainda mais desafiadora.

Pedro Henrique Pimenta

Administrador, especialista financeiro, controladoria e finanças e perspectivas econômicas, Lean Seis Sigma Yellow Belt. Ampla experiência na área hospitalar e rotinas do terceiro setor, vivência em  negociação de métricas e  contratos de gestão.

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