Em evento sobre diversidade digital, Lisa Jackson, vice-presidente da Apple, reforça que a programação é uma habilidade acessível a todos, independentemente da formação. A Apple investe em iniciativas para democratizar o aprendizado e fomentar a inclusão no mercado de tecnologia.
Em uma conversa reveladora, Lisa Jackson, vice-presidente de Política e Iniciativas Ambientais da Apple e responsável por operações no Brasil, desafiou uma das ideias mais consolidadas no setor de tecnologia: que apenas profissionais de engenharia ou ciências da computação são aptos a aprender e trabalhar com programação. Durante uma conferência recente sobre inclusão digital e diversidade, Jackson afirmou que não é necessário ser engenheira para aprender a programar e ter uma carreira de sucesso na indústria de tecnologia.
A Abertura do Mercado de Tecnologia
Para Lisa Jackson, a programação é uma habilidade acessível a todos, independentemente da formação acadêmica. “Acreditamos que as melhores soluções surgem quando pessoas de diferentes origens e formações se juntam. Programar é uma habilidade que qualquer pessoa pode aprender, não importa sua formação. O mais importante é a vontade de aprender e a paixão por resolver problemas”, afirmou Jackson, destacando que a diversidade de perspectivas é essencial para o avanço tecnológico.
Lisa também comentou sobre a crescente demanda por profissionais qualificados na área de tecnologia. Segundo ela, a Apple está comprometida em ajudar a democratizar o acesso à programação, fornecendo ferramentas e programas de treinamento que permitem a qualquer pessoa, independentemente de sua formação, adquirir as habilidades necessárias para entrar no mundo da tecnologia.
Mudança de Mentalidade e Inclusão no Mercado
Historicamente, o mercado de tecnologia foi dominado por pessoas com formações em engenharia ou áreas afins. Contudo, Jackson ressaltou que as exigências para trabalhar com desenvolvimento de software, programação ou tecnologia digital mudaram nas últimas décadas. “O mercado está cada vez mais aberto para pessoas de diferentes formações”, disse. “Na Apple, acreditamos que podemos trazer mais inovação quando pessoas com habilidades diversas trabalham juntas.”
Ela também abordou a importância de criar oportunidades de treinamento para aqueles que não têm uma formação tradicional em tecnologia, permitindo que mais pessoas se insiram no mercado. A Apple, por exemplo, oferece programas educacionais, como o Apple Developer Academy, que busca formar novos programadores, especialmente em regiões menos favorecidas.
Desafios e Oportunidades para Mulheres na Tecnologia
Outro ponto tocado por Lisa Jackson foi a inclusão de mulheres na tecnologia. Ela destacou que a presença feminina no setor ainda é baixa, mas a mudança é possível. “Precisamos trabalhar mais para inspirar meninas e mulheres a se interessarem por tecnologia e programação desde cedo. É fundamental ter mais mulheres na tecnologia, pois isso traz novas perspectivas e soluções criativas”, afirmou.
Jackson enfatizou que a Apple tem se empenhado em aumentar a diversidade de gênero dentro da empresa, oferecendo mentoria e programas de capacitação voltados para mulheres. Ela destacou também as iniciativas da Apple para reduzir a desigualdade e promover um ambiente de inclusão, onde todos, independentemente de gênero, raça ou formação acadêmica, tenham a chance de crescer profissionalmente no setor de tecnologia.
Capacitação e Acesso à Educação Digital
A capacitação em programação e tecnologia tem se tornado uma prioridade mundial. Iniciativas como bootcamps, cursos online e programas de mentoria estão ajudando a criar um ecossistema digital mais acessível. Lisa Jackson reforçou que, além de aprender a programar, é essencial entender a importância da alfabetização digital para o futuro do trabalho e da inovação.
“Se você sabe programar, você tem o poder de criar novas soluções, de construir novos produtos e de transformar a sociedade. A Apple acredita que todos, de todas as idades e de todos os setores, devem ter a chance de aprender essas habilidades”, destacou a vice-presidente da Apple.
O Papel da Diversidade no Futuro da Tecnologia
A afirmação de Jackson ressoa com as tendências globais de diversificação e inclusão no mercado de trabalho. Empresas estão reconhecendo que, para se manterem competitivas e inovadoras, precisam atrair talentos de diversos contextos. E a habilidade de programar é, cada vez mais, vista como uma competência universal, que pode ser adquirida por qualquer pessoa disposta a aprender.
A Apple, por exemplo, tem investido não apenas em tecnologia de ponta, mas também em educação e capacitação para transformar o futuro do trabalho. A empresa aposta em novas oportunidades e em iniciativas de inclusão digital, proporcionando recursos para aqueles que querem aprender a programar, mas que não necessariamente têm uma formação técnica.
O Futuro é para Todos
Com o avanço da tecnologia e a crescente digitalização de todas as áreas, as habilidades de programação se tornaram um diferencial competitivo no mercado de trabalho. No entanto, a visão de Lisa Jackson, chefona da Apple no Brasil, é clara: programar não é privilégio de engenheiros. Com a educação certa, qualquer pessoa pode se tornar um programador e, mais importante, pode contribuir para o futuro tecnológico.
A mensagem de Jackson não é apenas uma convocação para aprender a programar, mas também um apelo para diversidade e inclusão no mercado de tecnologia. Afinal, o que impulsiona a inovação não é a formação, mas a capacidade de pensar fora da caixa e de usar a tecnologia para resolver problemas reais.