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Haddad Prevê ‘Acomodação Natural’ do Dólar e Descarta Aumento do IOF.

Ministro da Fazenda reforça confiança na estabilização cambial e prioriza ajustes fiscais estruturais.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou em coletiva de imprensa que não há planos para aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) como medida para conter a alta do dólar. Ele afirmou que o recente comportamento da moeda americana reflete um “processo de acomodação natural”, resultado de fatores conjunturais que impactaram os mercados no final do ano passado, como as flutuações nas economias globais e ajustes na política monetária interna.

Segundo Haddad, as oscilações do câmbio devem ser encaradas dentro do contexto normal de mercado, sem a necessidade de intervenções abruptas por parte do governo. “O Brasil possui um regime cambial robusto e consolidado, que tem demonstrado sua capacidade de lidar com os desafios econômicos globais”, afirmou.

O Ministro destacou que, em vez de medidas pontuais, o foco do governo está em estratégias de longo prazo. Ele mencionou que o esforço para recompor a base fiscal do Estado é prioridade absoluta, com projetos e reformas já encaminhados ao Congresso Nacional. Haddad frisou que a aprovação do orçamento de 2025 é uma das metas centrais para garantir a sustentabilidade fiscal e econômica do país.

Em relação ao cenário cambial, Haddad garantiu que o governo não considera mudanças no regime cambial brasileiro nem ajustes tributários que impactem diretamente o dólar. Ele reafirmou que o compromisso da equipe econômica é com uma gestão responsável e sustentável, equilibrando as necessidades fiscais e as demandas do mercado.

A estabilidade cambial, segundo Haddad, também é uma peça importante no cenário de recuperação econômica. O ministro afirmou que a previsibilidade nas políticas públicas é um fator crucial para atrair investimentos estrangeiros e consolidar o Brasil como um ambiente econômico confiável.

Além disso, Haddad mencionou que a estratégia econômica inclui outras frentes importantes, como a modernização da legislação tributária e iniciativas para fortalecer o ambiente de negócios. “Estamos trabalhando para construir uma base sólida para o crescimento sustentável, priorizando políticas de Estado que transcendem os ciclos políticos e econômicos de curto prazo”, acrescentou.

Com uma abordagem pragmática e confiante, Haddad encerrou afirmando que a administração econômica está empenhada em garantir a estabilidade financeira do país, promovendo equilíbrio entre as demandas fiscais e os objetivos de desenvolvimento econômico a longo prazo.

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