Fortes chuvas desafiam gestão municipal, afetando infraestrutura, serviços e segurança de moradores.
Quatorze cidades de Mato Grosso decretaram situação de emergência devido aos impactos dos temporais que atingiram a região nos últimos dias. Enchentes, deslizamentos e ventos fortes danificaram estradas, alagaram áreas urbanas e deixaram centenas de pessoas desalojadas, criando desafios para a gestão local.
Prefeitos afirmam que os recursos municipais são insuficientes para lidar com a magnitude dos danos. Estradas vicinais foram interditadas, interrompendo o transporte de produtos agrícolas, essencial para a economia do estado. Serviços básicos, como energia elétrica e abastecimento de água, também foram prejudicados.
A Defesa Civil estadual trabalha em parceria com as prefeituras para mapear os danos e prestar assistência emergencial. Segundo especialistas, a gestão eficaz em situações de emergência exige planejamento prévio, incluindo a criação de fundos emergenciais e estratégias de resposta rápida. “A preparação prévia pode mitigar os impactos, mas muitos municípios ainda carecem dessa estrutura”, destacou um analista de gestão pública.
Os decretos de emergência abrem caminho para o acesso a verbas estaduais e federais, permitindo ações imediatas como reparos na infraestrutura, acolhimento de desabrigados e medidas de prevenção contra novos desastres. Entretanto, autoridades enfrentam críticas sobre a falta de investimentos em obras de drenagem e contenção.
Os eventos destacam a importância de um plano de gestão de riscos eficaz, que integre ações preventivas, capacidade de resposta e reconstrução. Para especialistas, a recorrência de desastres naturais exige maior articulação entre os governos e o envolvimento de toda a sociedade na busca por soluções sustentáveis.