Presidente da entidade reforça gravidade das fraudes bancárias e pede punições mais rígidas.
Em um evento organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o presidente Isaac Sidney fez um alerta contundente sobre o impacto das fraudes bancárias no país. Segundo ele, os chamados “delinquentes digitais” devem ser tratados como criminosos de alta periculosidade, comparáveis a autores de delitos hediondos.
O aumento das fraudes bancárias
Com o avanço da digitalização dos serviços financeiros, o Brasil tem registrado um crescimento expressivo nos crimes cibernéticos. Golpes como phishing, engenharia social e invasões de contas bancárias geram prejuízos bilionários e afetam milhares de clientes e instituições financeiras.
Isaac Sidney destacou que as fraudes digitais não são apenas crimes financeiros, mas também representam uma ameaça direta à segurança da população. “Os delinquentes digitais não podem ser tratados com brandura. Precisamos de uma resposta firme e proporcional ao impacto que causam”, afirmou.
Punições mais rígidas e cooperação
A Febraban defende mudanças na legislação para endurecer penas contra criminosos digitais e aumentar a colaboração entre bancos, autoridades e o setor de tecnologia para combater esse tipo de crime. A entidade também reforça a necessidade de campanhas de conscientização para que os clientes reconheçam golpes e evitem cair em armadilhas virtuais.
Impacto no setor financeiro
As fraudes bancárias afetam não apenas os clientes, mas também a credibilidade do sistema financeiro. Para minimizar riscos, os bancos têm investido cada vez mais em inteligência artificial, biometria e protocolos de segurança avançados.
A Febraban segue pressionando por ações concretas para combater os golpes digitais, reforçando que o combate aos crimes cibernéticos deve ser uma prioridade nacional.