Medida impõe taxas de até 25% e pode intensificar tensões comerciais globais.
O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (20) a imposição de novas tarifas sobre importações provenientes do México, Canadá e China. As taxas variam de 10% a 25%, afetando uma ampla gama de produtos e intensificando disputas comerciais com alguns dos principais parceiros econômicos do país.
Detalhes das tarifas
- México: tarifa de 25% sobre todas as exportações para os EUA.
- Canadá: tarifa de 25% sobre a maioria dos produtos, além de uma taxa específica de 10% para itens do setor energético.
- China: tarifa de 10% sobre produtos selecionados.
Segundo fontes da Casa Branca, as medidas visam proteger a indústria americana e reduzir déficits comerciais. “Precisamos garantir que nossas empresas e trabalhadores não sejam prejudicados por práticas desleais de comércio”, declarou um porta-voz do governo.
Repercussão internacional
A decisão gerou forte reação dos países afetados. O México classificou a medida como “injusta e prejudicial” e já estuda retaliações comerciais. O Canadá afirmou que buscará soluções diplomáticas, mas alertou que poderá adotar contramedidas caso os EUA não revejam a decisão. Já a China acusou Washington de adotar uma política protecionista que “viola regras do comércio internacional” e prometeu responder de forma proporcional.
Impacto econômico e riscos
As novas tarifas podem gerar aumentos nos preços de produtos importados nos EUA, pressionando a inflação. Além disso, analistas alertam para possíveis retaliações que podem afetar exportadores americanos, prejudicando setores como agricultura e tecnologia.
Especialistas também destacam o risco de deterioração nas relações comerciais e diplomáticas entre os países, o que pode impactar cadeias globais de suprimentos e afetar a economia mundial.
O governo americano, no entanto, defende que as tarifas são uma estratégia necessária para fortalecer a indústria nacional e reequilibrar a balança comercial. “Nossa prioridade é garantir que o comércio internacional seja justo e benéfico para os trabalhadores americanos”, afirmou um assessor econômico da Casa Branca.
Próximos passos
Espera-se que México, Canadá e China iniciem negociações para tentar reverter ou atenuar as tarifas. Enquanto isso, empresas e consumidores nos EUA acompanham com preocupação os desdobramentos e possíveis impactos da nova política comercial.