Assessores de Trump reconhecem complexidade da guerra na Ucrânia, apesar de discurso otimista do ex-presidente.
Contrariando declarações recentes do ex-presidente Donald Trump, que sugeriu a proximidade de um acordo de paz na Ucrânia, assessores de sua equipe admitem que o fim do conflito ainda está longe de ser alcançado. Embora parte das declarações de Trump tenha sido atribuída a um tom eleitoral, os assessores apontam que a situação no leste europeu continua complexa e intratável, com poucos avanços concretos em negociações diplomáticas.
Trump havia afirmado em eventos de campanha que, caso eleito, conseguiria negociar a paz entre Rússia e Ucrânia em “apenas 24 horas”. Contudo, fontes próximas à sua equipe revelaram que tais declarações subestimam os desafios do conflito, incluindo interesses estratégicos de longo prazo das potências envolvidas e a resistência de ambas as partes em ceder pontos cruciais.
Especialistas em política internacional também destacam que as tentativas anteriores de mediação esbarraram na falta de confiança entre os líderes envolvidos e na ausência de um terreno comum para negociações. Além disso, o apoio militar contínuo dos Estados Unidos e de aliados à Ucrânia, bem como as sanções econômicas contra a Rússia, continuam polarizando o cenário.
Para muitos analistas, o discurso de Trump reflete tanto um posicionamento eleitoral quanto uma leitura simplista da guerra, enquanto seus assessores reconhecem que qualquer solução exigirá esforços diplomáticos multilaterais e provavelmente levará anos para ser concretizada.