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Comércio ilegal gera prejuízo de R$ 500 bilhões à economia brasileira em 2024.

Setores como audiovisual, tecnologia e vestuário sofrem impacto direto com contrabando, falsificação e pirataria digital.

O comércio ilegal segue como um dos maiores desafios para a economia brasileira. Em 2024, as perdas chegaram a R$ 500 bilhões, impactando diversos setores produtivos. Entre os mais afetados estão o audiovisual, com prejuízo de R$ 4 bilhões devido à pirataria digital, além dos segmentos de tecnologia, vestuário e tabaco.

A pirataria digital tem crescido com a popularização da internet e das plataformas clandestinas. Filmes, músicas, softwares e cursos online são distribuídos sem autorização, prejudicando empresas e profissionais do setor. Segundo especialistas, essa prática reduz investimentos, enfraquece o mercado formal e resulta em queda na arrecadação de impostos.

O contrabando também representa um problema grave. Produtos importados ilegalmente, como eletrônicos, cigarros e cosméticos, chegam ao mercado sem passar por regulamentação. Isso afeta diretamente a indústria nacional, que enfrenta concorrência desleal e perda de competitividade. Além disso, a comercialização desses itens sem controle de qualidade pode trazer riscos aos consumidores.

No setor de vestuário, a falsificação de marcas conhecidas movimenta milhões de reais anualmente. Peças vendidas como originais, mas produzidas sem autorização, prejudicam as empresas, envolvem investimentos formais e estimulam redes criminosas. O mesmo ocorre no mercado de medicamentos, onde remédios falsificados representam um risco à saúde pública.

Para garantir essas práticas, os órgãos de fiscalização intensificaram as operações em portos, aeroportos e fronteiras. Apenas no primeiro semestre de 2024, a Receita Federal apreendeu mais de R$ 2 bilhões em mercadorias irregulares. A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal também promoveram ações para desmantelar quadrilhas especializadas no comércio ilegal.

Além da repressão, especialistas defendem medidas educativas e legislativas para reduzir a demanda por produtos ilegais. Campanhas de conscientização alertam os consumidores sobre os impactos do contrabando e da pirataria. A modernização das leis também é vista como um caminho para suportar punições e coibir a atuação de redes criminosas.

Enquanto essas práticas persistirem, o prejuízo aumentará. O comércio ilegal afeta não apenas a economia, mas também a segurança e o desenvolvimento do país. Combater esse problema exige esforço conjunto do governo, das empresas e da sociedade.

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