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Academia do Oscar mantém categoria secreta que nunca teve vencedor.

Prêmio honorário por contribuição técnica pode ser concedido, mas jamais foi entregue desde sua criação.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas mantém uma categoria pouco conhecida no Oscar, que, embora exista formalmente, nunca teve um vencedor. Trata-se do Prêmio de Realização em Engenharia (Engineering Achievement Award), uma honraria técnica criada para reconhecer inovações significativas no desenvolvimento de tecnologias para o cinema.

A categoria, considerada “secreta” por seu caráter pouco divulgado, está prevista no regulamento oficial da Academia, mas nunca foi ativada em uma cerimônia. O prêmio poderia ser entregue a indivíduos, empresas ou instituições que desenvolvessem inovações revolucionárias que mudassem a forma de produzir, exibir ou preservar filmes.

Apesar de nunca ter sido concedido, a existência desse prêmio reflete o compromisso da Academia em valorizar não apenas o talento artístico, mas também os avanços tecnológicos que impulsionam a indústria cinematográfica.

Por que o prêmio nunca foi entregue?

Especialistas apontam que o principal motivo para o prêmio jamais ter sido concedido é o rigor dos critérios de avaliação. Para ser reconhecida, a inovação precisa representar um avanço inédito e de impacto duradouro na indústria.

Além disso, o Oscar já possui outras categorias técnicas, como o Oscar de Mérito Científico e Técnico, concedido anualmente a inventores e engenheiros que contribuem para o avanço do cinema. Com prêmios já consolidados nesse segmento, a categoria de Realização em Engenharia acabou se tornando redundante.

Inovações que poderiam ter sido premiadas

Embora nunca tenha sido utilizado, o prêmio poderia ter reconhecido contribuições históricas, como a criação da tecnologia IMAX, o avanço das câmeras digitais de alta resolução ou, mais recentemente, o desenvolvimento de inteligência artificial aplicada à edição de filmes.

A adoção do CGI (imagens geradas por computador) em filmes como Jurassic Park (1993) e o avanço das técnicas de captura de movimento em Avatar (2009) também são inovações que poderiam ter sido consideradas dignas da premiação.

Futuro da categoria na premiação

Mesmo sem precedentes, o prêmio segue ativo nos regulamentos do Oscar e pode, eventualmente, ser concedido. A expectativa de especialistas é que, com o avanço da inteligência artificial, realidade virtual e outras tecnologias emergentes, a Academia possa, em algum momento, ativar a categoria para reconhecer inovações que realmente transformem a indústria.

Por enquanto, a categoria segue como uma curiosidade no universo do cinema, simbolizando a constante evolução tecnológica que impulsiona a sétima arte, mesmo sem jamais ter sido oficialmente celebrada no palco mais famoso de Hollywood.

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