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OMS redefine classificação de burnout como fenômeno relacionado ao trabalho.

Novo entendimento destaca impacto do estresse crônico no ambiente profissional sobre a saúde mental.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou a classificação do burnout na nova edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), em vigor desde 1º de janeiro. O esgotamento profissional passou a ser reconhecido como um “fenômeno ocupacional”, ligado exclusivamente ao ambiente de trabalho.

Segundo o documento, o burnout é resultado do “estresse crônico no local de trabalho que não foi gerido com sucesso”. A síndrome apresenta três dimensões principais: sensação de exaustão, distanciamento mental em relação ao trabalho e eficácia reduzida.

A nova classificação não considera o burnout como uma condição médica, mas reforça a necessidade de atenção à saúde mental nos espaços de trabalho. Especialistas apontam que a mudança pode estimular empresas a adotar políticas mais eficazes para prevenir o problema.

De acordo com dados da OMS, a prevalência de burnout aumentou significativamente nos últimos anos, especialmente após a pandemia de Covid-19, que intensificou as exigências profissionais em diversos setores.

A CID-11 também oferece diretrizes para que profissionais de saúde identifiquem o burnout e ajudem pacientes a encontrar soluções práticas, como reorganização das tarefas, apoio psicológico e melhoria das condições laborais.

A atualização busca incentivar um diálogo mais amplo sobre o impacto das condições de trabalho na saúde mental e a necessidade de ambientes mais equilibrados e sustentáveis.

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