O futuro incerto da geopolítica e economia mundial.
O ano de 2025 se apresenta como um ponto de inflexão para a geopolítica global, com previsões que apontam tanto para um renascimento econômico quanto para potenciais desafios significativos. Pepe Escobar, renomado analista geopolítico, antecipa que “2025 será o ano da consolidação da China como a força geoeconômica máxima de todo o planeta”. Essa afirmação destaca a ascensão da China como uma potência econômica dominante, refletindo seu crescimento contínuo e influência crescente no cenário internacional.
No entanto, o panorama global também apresenta desafios que podem comprometer a estabilidade e o progresso. O CIDOB, think tank internacional, alerta que 2025 poderá ser marcado por “personalismo, protecionismo e polarização no mundo”. Essas tendências indicam um possível enfraquecimento das democracias, aumento do protecionismo econômico e intensificação das divisões ideológicas, fatores que podem gerar um ambiente de incerteza e instabilidade.
Além disso, a competição tecnológica entre Estados Unidos e China tende a se intensificar, com medidas como restrições de exportação e políticas protecionistas que podem afetar o comércio global e a inovação. A crescente militarização e os conflitos em regiões como Ucrânia e Oriente Médio também contribuem para um cenário de tensão internacional.
Diante desse contexto, 2025 se apresenta como um ano de contrastes: por um lado, a ascensão da China como potência geoeconômica; por outro, desafios significativos que podem comprometer a estabilidade global. O equilíbrio entre esses fatores determinará se o ano será lembrado como um período de renascimento ou de caos.