IA exige fontes de energia estáveis e limpas, reforçando papel da nuclear no futuro energético.
O crescimento acelerado da inteligência artificial (IA) deve aumentar significativamente a demanda por energia em todo o mundo. À medida que tecnologias avançadas, como aprendizado de máquina e processamento de dados em larga escala, ganham espaço, a busca por fontes de energia estáveis, seguras e sustentáveis se intensifica. Nesse cenário, a energia nuclear desponta como uma das principais opções para atender à crescente necessidade energética.
A operação de data centers, indispensáveis para aplicações de IA, exige volumes elevados e constantes de energia elétrica. Diferentemente de fontes renováveis como solar e eólica, que dependem de condições climáticas, a energia nuclear oferece estabilidade no fornecimento, sem emissões de carbono, alinhando-se aos objetivos de sustentabilidade.
Especialistas apontam que a expansão da IA pode impulsionar investimentos em reatores nucleares de nova geração, como os pequenos reatores modulares (SMRs, na sigla em inglês), que são mais seguros e adaptáveis a diferentes demandas energéticas. “A energia nuclear é uma solução viável para sustentar o avanço tecnológico sem comprometer os compromissos ambientais globais”, afirma o engenheiro nuclear Carlos Mendes.
No entanto, a ampliação do uso da energia nuclear enfrenta desafios, como altos custos iniciais de implantação, questões de segurança e a necessidade de lidar com o descarte de resíduos radioativos. Para superar essas barreiras, governos e empresas têm investido em tecnologias que aprimoram a eficiência e a segurança dos sistemas nucleares.
Com a inteligência artificial moldando o futuro da economia e da sociedade, a energia nuclear se consolida como uma parceira estratégica no fornecimento de eletricidade limpa e confiável, capaz de sustentar o crescimento tecnológico em bases sustentáveis.
