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Monitor do PIB registra queda de 0,5% em outubro, mas mantém crescimento acumulado de 3,4%, aponta FGV.

Instituto destaca que apesar do recuo mensal, recuperação econômica continua em trajetória de crescimento.

O Monitor do PIB, realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apontou uma retração de 0,5% na atividade econômica brasileira em outubro, em comparação com o mês anterior. Embora o recuo seja significativo, o desempenho acumulado ao longo de 2024 permanece em expansão, com uma taxa de crescimento de 3,4%.

A FGV destaca que, apesar do leve recuo mensal, a recuperação econômica continua em uma trajetória consistente e não deve gerar preocupações sobre o ritmo de crescimento. De acordo com o Instituto, os setores mais relevantes, como serviços e indústria, continuam sendo os principais pilares dessa recuperação, especialmente devido ao fortalecimento do consumo e dos investimentos.

“Apesar da leve retração observada em outubro, o cenário geral ainda reflete um processo de recuperação em curso. Os dados acumulados demonstram que o crescimento econômico permanece sólido e sustentável”, afirma Claudia Sant’Anna, coordenadora do Monitor do PIB da FGV.

Economistas destacam que o desempenho menos favorável em outubro pode ser explicado por fatores pontuais, como variações sazonais e efeitos temporários, como interrupções em cadeias de suprimento e incertezas políticas. Contudo, a recuperação de setores importantes, como serviços e indústria, sustenta a confiança no crescimento contínuo.

A FGV ainda projeta que o cenário econômico deve se estabilizar nos próximos meses, com o avanço de reformas e medidas fiscais, ajudando a manter a retomada em curso. Apesar da desaceleração momentânea, o Instituto acredita que as condições para uma recuperação mais robusta permanecem intocadas.

Com a manutenção dos estímulos econômicos e o avanço de políticas estruturais, a expectativa é de que o crescimento seja retomado com maior força, impulsionado por investimentos em infraestrutura, consumo doméstico e a recuperação do mercado de trabalho. A FGV mantém o otimismo quanto à continuidade da trajetória de crescimento ao longo de 2025.

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