Por Marco Alves
A Apple deu um passo à frente na integração entre seus dispositivos com a chegada do macOS Sequoia. A novidade que tem chamado atenção é a possibilidade de espelhar o iPhone no Mac de maneira totalmente integrada. Isso significa que, sem precisar tocar no celular, você pode abrir seus aplicativos favoritos diretamente na tela do computador. Parece magia, mas é tecnologia pensada para otimizar a vida de quem está sempre em movimento.
Essa funcionalidade é parte do aprimoramento do Continuity, sistema que conecta o ecossistema Apple. Com o Sequoia, a sincronização ficou ainda mais fluida. Ao abrir seu Mac, ele reconhece automaticamente o iPhone próximo e exibe os apps que estavam abertos no celular. Mensagens, redes sociais, ou até apps bancários podem ser acessados com um simples clique. O melhor? Tudo isso sem fio e sem atrasos perceptíveis.
A funcionalidade não se limita apenas a espelhar a tela do iPhone. No Sequoia, os aplicativos são executados como se fossem nativos no Mac, mantendo a interface adaptada ao tamanho da tela. Por exemplo, você pode abrir o WhatsApp do iPhone direto no Mac sem a necessidade de um navegador ou app web. Além disso, as notificações aparecem sincronizadas, facilitando o acompanhamento sem precisar dividir a atenção entre os dois dispositivos.
Outro ponto forte é a integração com o teclado, mouse e trackpad do Mac. Escrever mensagens longas ou navegar em aplicativos fica muito mais rápido e confortável, especialmente em tarefas que exigem mais precisão. Quem usa ferramentas como Instagram ou editores de imagens específicos do iPhone pode agora explorar esses recursos em uma tela maior e com melhor usabilidade.
A configuração é simples: basta que o Mac e o iPhone estejam conectados à mesma conta iCloud, com Bluetooth e Wi-Fi habilitados. Após a atualização, o sistema automaticamente detecta os dois dispositivos e ativa a sincronização. Para quem trabalha em multitarefas ou depende de aplicativos do iPhone durante o dia, essa novidade é um verdadeiro divisor de águas.
Há algumas limitações, claro. Nem todos os aplicativos suportam a funcionalidade, especialmente os que têm restrições de segurança, como apps bancários mais antigos. Além disso, os modelos de Mac e iPhone precisam ser compatíveis com o macOS Sequoia e iOS 17 ou superior.
No geral, essa novidade reflete o esforço contínuo da Apple em criar um ecossistema unificado. A empresa não apenas conecta dispositivos, mas transforma a experiência de usá-los em algo mais coeso e eficiente.
Como aproveitar ao máximo a integração do iPhone com o Mac
Se você já atualizou para o macOS Sequoia, algumas dicas podem te ajudar a aproveitar ao máximo essa integração. Primeiro, organize os apps do iPhone que você usa com frequência. Colocá-los em pastas ou na primeira página da tela inicial pode acelerar o acesso quando espelhados no Mac.
Outra dica é explorar como os apps se comportam no macOS. Muitos deles se adaptam perfeitamente ao formato de tela maior, mas pode ser necessário ajustar algumas configurações, como o tamanho do texto ou o layout. O WhatsApp, por exemplo, permite alternar entre o modo compacto e expandido para melhor leitura no Mac.
Se você costuma participar de reuniões ou chamadas, a integração permite usar o iPhone como câmera para videoconferências no Mac. Além disso, o compartilhamento de arquivos pelo AirDrop ficou ainda mais rápido com os dois dispositivos sincronizados o tempo todo.
Para quem trabalha com imagens ou vídeos, aplicativos de edição disponíveis no iPhone podem ser usados em uma tela maior sem precisar transferir arquivos manualmente. A sincronia instantânea permite ajustes em tempo real, otimizando o fluxo de trabalho.
Por fim, fique de olho nas atualizações de aplicativos e do sistema. A Apple e os desenvolvedores estão constantemente aprimorando a compatibilidade para oferecer uma experiência cada vez mais robusta.
Essa integração é mais do que uma funcionalidade. É um convite para explorar novas formas de conectar produtividade, entretenimento e praticidade. Se você é parte do ecossistema Apple, pode comemorar: o futuro da conectividade já está na sua mesa – ou melhor, na tela do seu Mac.
Marco Alves é Téc. Processamento de Dados