A liderança desempenha um papel essencial na construção de relações duradouras, pois líderes eficazes são catalisadores de confiança, comunicação aberta e respeito mútuo. Eles inspiram suas equipes a se sentirem valorizadas e compreendidas, criando um ambiente onde as pessoas podem crescer, prosperar e enfrentar desafios juntas.
Mas, antes disso, todo líder sabe que precisa primeiro liderar a si mesmo para depois liderar o outro, pois, liderança não é apenas sobre títulos ou posições, mas sobre o impacto que você tem nas pessoas ao seu redor, através do seu comportamento, que no mínimo deve exemplificar a busca constante por autoconhecimento, comunicação eficaz e uma real e equilibrada inteligência emocional.
Isso porque líderes inspiradores não apenas dizem o que fazer, eles mostram como fazer. A integridade e compromisso de um líder são o farol que guia a equipe em um mundo de tantas transformações velozes e relacionamentos superficiais. Principalmente num cenário pós-pandemia em que estilos obsoletos de liderança autocráticos, democráticos ou situacionais, já precisam engajar na transição do estilo adaptativo para o compassivo.
Afinal, na Era da Tecnologia da Informação, palavras como “experimentação” e “agilidade” ganham grande destaque, e a liderança adaptativa, criada por Ronald Heifetz, consultor e professor da Harvard University, fala sobre a necessidade de se abraçar essas novas competências para a orientação das Organizações neste novo século, e contribuiu ainda com a divisão didática de habilidades profissionais em dois tipos:
Hard skills: são habilidades técnicas, que podem ser mensuradas com facilidade e são adquiridas principalmente com a educação formal. Soft skills: são habilidades comportamentais, competências mais difíceis de serem mensuradas porque envolvem aspectos mentais e emocionais.
Mas, como fruto da evolução do mundo corporativo e da própria sociedade, fazendo com que as formas de liderar estejam em constante transformação, já precisamos desenvolver e aplicar a liderança compassiva, que se concentra em equilibrar o alcance de objetivos organizacionais com a preocupação genuína pelo bem-estar emocional e psicológico dos membros da equipe. Ela cria laços poderosos através da empatia, inspira confiança e ajuda todos a crescerem como seres humanos e profissionais.
Destarte, a liderança é um legado de apoio e compreensão que fortalece as relações humanas, tornando-se alicerce de colaborações duradouras, sucesso sustentável, e de novos pilares na gestão organizacional como a felicidade corporativa.
Glazyelle Oliveira
Especialista em Gestão & Pessoas
@glazyelle_oliveira @nidhgoiania