Decisão judicial questiona cortes feitos pelo governo nos serviços federais.
Um juiz federal dos Estados Unidos determinou que o presidente Donald Trump recontratasse milhares de funcionários públicos demitidos em uma recente reestruturação promovida pelo governo. A decisão veio após ações judiciais de sindicatos e grupos de servidores, que alegavam demissões arbitrárias e impactos negativos na prestação de serviços essenciais.
A administração Trump anunciou um amplo corte no funcionalismo, justificando a medida como parte de um esforço para reduzir gastos públicos e aumentar a eficiência governamental. No entanto, os críticos afirmam que a redução compromete áreas como saúde, segurança e fiscalização ambiental.
Reação do governo e impacto político
A Casa Branca ainda não comentou oficialmente a decisão, mas aliados do presidente defendem que as demissões fazem parte de um plano de modernização da administração federal. Já os opositores veem a medida como uma tentativa de enfraquecer agências reguladoras e minar instituições que tradicionalmente têm papel independente.
A ordem judicial representa um revés para Trump, que pode enfrentar desafios legais adicionais caso não cumpra a determinação. O tema também promete ser explorado politicamente, especialmente em um momento de forte polarização no país.
O governo pode solicitar a decisão, ou que adiaria a recontratação dos servidores. Enquanto isso, os sindicatos comemoram a vitória na Justiça e prometem continuar com instruções por estabilidade no funcionalismo público.