Medida intensifica disputa comercial e pode afetar mercados globais.
Os Estados Unidos iniciaram nesta quinta-feira (22) a aplicação de uma tarifa adicional de 10% sobre produtos importados da China, marcando uma nova escalada na disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo. A medida, que já havia sido anunciada pelo governo americano, afeta uma ampla gama de produtos e deve gerar impactos em diversas cadeias de suprimentos.
“O objetivo dessa tarifa é proteger a indústria americana de práticas comerciais desleais e garantir um comércio mais equilibrado”, afirmou um porta-voz da Casa Branca. Segundo ele, a política visa pressionar Pequim a revisar suas políticas industriais e de subsídios que, segundo Washington, distorcem a concorrência global.
Impacto econômico e reações
A China criticou a decisão e prometeu adotar contramedidas. “Os EUA continuam violando as regras do comércio internacional. Tomaremos todas as medidas necessárias para defender nossos interesses”, afirmou um representante do Ministério do Comércio chinês.
Empresas americanas e consumidores também devem sentir os efeitos da tarifa, já que muitos produtos chineses, como eletrônicos, peças automotivas e itens de consumo, terão custos elevados. Economistas alertam que essa medida pode pressionar ainda mais a inflação nos EUA, impactando o poder de compra da população.
Próximos passos
O governo chinês deve anunciar em breve sua resposta à nova tarifa, o que pode incluir tarifas retaliatórias sobre produtos americanos. Especialistas alertam que a continuidade dessa disputa pode gerar instabilidade nos mercados e afetar o crescimento econômico global.
Enquanto isso, setores empresariais e diplomáticos acompanham os desdobramentos na esperança de que negociações possam amenizar os impactos dessa nova fase da guerra comercial.